16 de fev. de 2012

Bogotá: Como a capital colombiana tem se esquecido dos carros e se preocupado com pessoas e bikes

Por Racquel Tomaz

Quando se fala em Colômbia, no que você pensa? São tantas as famas (boas e ruins, como no caso de todos os outros países) que podem ser atribuídas a esse país! Mas pensando especificamente em Bogotá, vemos algo que muito nos interessa: a revolução das bikes. Hoje, são cerca de 180 km de ciclovias em toda a cidade, podendo chegar a 300 km aos domingos e feriados. É estimado que mais de 2 milhões de pessoas circulem por essas ciclovias.
Um fato coopera muito com a utilização das bicicletas no país: apesar de ser cercada por três lados por planaltos e declives (e incluo, aqui, os Andes), a região central da Colômbia tem topografia plana. Desde a década de 1970, então, existe o projeto das “Ciclorrutas Bogotanas”, que tem como objetivo incentivar o uso das bicicletas, que, a princípio, consistia em limitar vias para circulação de bicicletas aos domingos e datas festivas.

Mas o catalizador dessa revolução foi o prefeito Enrique Peñalosa, que cumpriu o seu mandato (1998 – 2001) de forma diferente do que os colombianos (e, arrisco dizer, nós brasileiros) estavam acostumados. Ao invés de executar obras como de grandes viadutos e largas vias, ele optou por investir essa verba em transporte público exemplar e, claro, ciclovias. Estas últimas sempre ligadas a terminais de transporte coletivo. (continue lendo)

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